E quem disse que tem que ter Luxo para rolar Muita diversão?
Pois é, esse final de semana fui acampar e desbravar umas trilhas em Magé, não muito conhecidas.
Magé-Rj é um município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro-Brasil, fundada em 9 de junho de 1565! Aeee parabéns pelos 448 anos e pelas belezas naturais!
Tudo começou com uma ideia e aos poucos foi se tornando algo real, um sítio recém comprado, sem muita estrutura, com uma vontade incrível de conhecer uma trilha não muito falada, e ao mesmo tempo reunir os amigos.
Amigos que chamaram amigos e eu acabei entrando nesse bolo! A dona da casa eu não conhecia, mas acabou virando uma boa amiga depois de toda aventura.
Todo cuidado na aquisição da ideia, com muita precaução ao dizer que não teríamos estrutura e deveríamos sim levar barracas e coisas para camping, que a casa seria apenas um ponto de encontro, já que a ideia era chegar no dia anterior à tarde, dormir e aproveitar para sair bem cedo para trilha da Pedra Mãe.
Ok, tudo um pouco combinado, e hora de arrumar tudo para zarpar, peguei barraca, saco de dormir, short, biquíni e animação na bolsa!
Tá e como chegar até Magé? Procurei no Google Maps e descobri uma opção de trem para chegar do centro da cidade do Rio de Janeiro até Magé, peguei o metro, que me deixaria na estação de trem e quando fui confirmar a informação descobri que demoraria MUITO e não valia a pena, a moça da estação falou que precisaria pegar dois trens, e o segundo eu ficaria esperando quase duas horas até sair, que era melhor pegar o ônibus Central x Magé, no terminal rodoviário ali perto, e foi o que fiz! O valor do ônibus foi R$ 8,50 e era bem confortável, acabou chegando em Magé relativamente rápido, uma hora e pouco de viagem.
Feliz e contente, já em Magé, parei em uma padaria para fazer um lanche e corri para o Mercado encontrar o resto do pessoal que iria acampar comigo! Fizemos algumas compras básicas e fomos para o “camping” e ao chegar a primeira notícia boa veio! Estamos completamente sem LUZ! E a chuva, que não estava prevista veio sem nenhuma cerimonia e questão de mostrar que estava BEM presente.
Desanimo? Claro que não, velas fizeram seu trabalho e lanternas também =) com todo mundo bem unido o trabalho fluiu conseguimos fazer um churrasco bem improvisado, com direito a molho de gorgonzola e vinho muito bom! Alimentados, felizes, com música e chuva para deixar o clima bem tranquilo, o tempo foi melhorando e a luz resolveu voltar, ficamos até um pouco triste com fato, já tínhamos nos acostumado com o breu.
Trilha no dia seguinte estava marcada para acordar às 8 da manhã, fomos dormir! Com um Galo que resolveu perturbar desde ás 2 da manhã até a hora de acordar! Em poucas horas veio nosso despertador, 7 da manhã! Rafael sacodiu a barraca, dizendo que não estávamos em um SPA e deveríamos levantar e agitar logo tudo! Levantei de um pulo e a segunda melhor notícia veio junto, UHULLL estamos sem água! Não acrediteiii queria tanto escovar meus dentes, passar uma água no rosto, tomar um banho! O máximo que consegui foi escovar os dentinhos, de resto deixei para as cachoeiras na trilha! Tomamos café da manhã, improvisamos um fogo, com latinha cortada e álcool que ficou igual ao bocal de fogão de verdade (construído pelo meu irmão tão querido) , e assim conseguimos esquentar a água para fazer o café (coisa que não vivo sem) , inventamos uma maneira criativa para coar o café e tudo no final deu certo! Todos prontos e só saímos as 9 e pouca, já era tarde! Corremos para aproveitar cada minuto e por sorte o tempo havia aberto.
Enfim trilha, e para todos os gostos!
Não sabíamos muita coisa sobre a trilha, só que teriam muitas cachoeiras, paisagens lindas para ver, e claro vontade que não faltava para conhecer as trilhas de Magé.
Fomos seguindo pelo caminho indicado, passamos por um portão da CEDAE e alguns casebres pelo caminho, até que nos deparamos com uma bifurcação, e agora para onde ir? Uma placa indicava cachoeira Véu da Noiva para esquerda e pela direita o que tinha?
Como não tínhamos muitas certezas, resolvemos seguir pelo caminho que tinha pelo menos alguma indicação! Cachoeira Véu da Noiva aí vamos nós! Seguimos alguns minutos em uma trilha bem tranquila, um grupo vinha no caminho oposto e confirmou que estávamos próximos do Véu da Noiva, logo ouvimos barulho de riacho e uma paisagem linda já deu as caras, mostrando aos pouco o que deveria se revelar! Ficamos encantados com o lugar e um choque veio em instantes! Uma queda d’água gigantesca com uma natureza majestosa em volta! São 110 metros de água fazendo uma paisagem de tirar o folego, e ali recarregamos todas nossas energias, esquecemos a trilha da Pedra Mãe por algum tempo, até cogitamos em ficar apenas por ali! Metade do grupo aproveitou a cachoeira para mergulhar e claro eu estava no meio, um pouco abaixo tinha uma piscininha boa para mergulhar e a água nem estava muito gelada, perfeita!
Mas curioso do jeito que somos, 30 minutos de trilha não iria nos satisfazer, tentamos segui para o topo do Véu da Noiva, porém nos deparamos praticamente com um paredão de escalada, seguimos assim mesmo até que lá em cima começou a ficar tudo muito escorregadio molhado e cada vez mais íngreme, resolvemos voltar e descobrir o que tinha do outro lado da bifurcação.
Seguimos o som do riacho, descobrimos vários picos lindos pela trilha, pontes rústicas, pedaços um pouco asfaltados, e toda hora aparecia uma cachoeira com um piscinão bem convidativo! Aos poucos fomos descobrindo que a trilha poderia ser feita por qualquer um! Desde pessoas que não são chegadas á trilha até os mais aventureiros! Ali tinha para todos os gostos, agora o que mudava era aonde cada um iria parar.
Nós paramos em todos os lugares com água que desse para entrar e dar um mergulho, já tínhamos acertado que até o topo da Pedra Mãe dessa vez não iríamos, então a boa era aproveitar todo cantinho que víamos pelo caminho, e voltar uma vez já com a trilha mais conhecida e pontos fixos para as paradas já pré-definidos e claro de preferencia sem a trilha molhada de tanta chuva do dia anterior! Seguimos até uma parte que encontramos um carro no meio da trilha, no mato fechado, nos perguntamos como ele teria parado ali! E mais a frente descobrimos mais casas, a trilha era toda assim, com casinhas que apareciam no meio do nada, e ali deixamos de seguir, para continuar da próxima vez.
Assim foi feito, lugares lindos foram conhecidos com gostinho de quero muito mais por aí, fiquei encantada e bem surpresa de ter tanta coisa legal em um lugar que eu nem podia imaginar.
Voltamos para casa, paramos em um PF, com comida muito bem servida por R$8,00, arrumamos tudo e voltei para o Rio, uma viagem de menos de 24 horas que valeu muito a pena, com uma plano de voltar em breve para finalmente trilhar até o topo da Pedra Mãe, uma feliz surpresa.
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E as férias chegaram!
Supermercado em Amsterdam –
Onde dormir em Interlaken – hospedagem barata na Suíça
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Arubinha – Rio de Janeiro.
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O Bendito- Carnaval de Salvador.
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